quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Lobo Azul dos Ventos (Criações Literárias)

Lobo Azul certo Patas com garras afiadas sobre a grama. Uma leoa caça alimento num planalto, objetivo: nutrir os filhotes. Sua fonte são zebras espalhadas pelo terreno. Os dois recém nascidos ficam em baixo de uma árvore, perto de folhagens, esperando a mãe capturar a comida. Pêlos cinzentos atrás do verde. A leoa dispara e crava os dentes na jugular da vítima. Assustadas, as zebras se afastam. Com sucesso, a vitoriosa traz sua conquista às crias. Percebe que um filhote brinca na grama, afastado. Dirige-se para apanhá-lo. Olhos safira atentos entre as folhagens. Se aproxima da cria e segura-a pela nuca, com os dentes. Boca vermelha de sangue. Ouvindo os sons finos e fracos de raiva do filhote distante, a mãe vê o intruso. Flecha ao encontro dele. A perseguição começa.
        Orelhas pontudas curvadas para trás. Raivosamente, a leoa o persegue. Observa o ladrão, é mais veloz que ela. Correndo ferozmente, o felino precipita-se a pôr melhor força nas patas. Uma corrente de ar violenta a puxa para frente, dando-lhe mais velocidade, mas nem perto de seu objetivo. Cauda curta desliza pelas rochas. O predador bate na lateral das pedras varias vezes, não controlando seus movimentos. Um precipício logo à frente. A vitória esta próxima, pensa leoa. Mas se engana, ao ver sua caça cair. Desesperada, a fêmea tenta evitar a queda, sem êxito. Tragada por um furacão, vê sua presa descer velozmente no ar. Despencando na morte, o felino perde seu alimento e vida.
        Asas céu direcionadas às montanhas. Dentes com pêlos listrados preto e branco. Língua comprida, gosto de refeição.

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