Não! A vida não é curta. Esse clichê nada mais é do que as amarras do nosso século imediatista, forçando a nossa existência ao ritmo da tecnologia.
Viva depressa, viva de uma vez. Viva como se fosse morrer amanhã! Para sermos mais diretos: viva, acima de tudo, sob a angústia de morrer em prol do prazer de viver.
Não. Existe tempo o bastante para inventarmos uma história cheia de conflitos; de derrotas e vitórias; prazeres e ódios; de dias desperdiçados e dias cheios; de amores, sonhos... tudo isso cabe numa vida depressa?
Quem se deixa atropelar por essa tal “vida curta” não deixará de lado os prazeres e as amadas tramas de um viver devagar?
Isso é amar a vida?
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
A vida é curta (Filosofia)
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